Jesus, o Rei da plenitude.

Colossenses: 1. 17. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas; 18. também ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência, 19. porque aprouve a Deus que nele habitasse toda a plenitude, - Bíblia JFA Offline

Colossenses: 2. 10. e tendes a vossa plenitude nele, que é a cabeça de todo principado e potestade, - Bíblia JFA Offline

Celebrar o natal é reconhecer que nasceu um Rei. Aquele que nasceu, viveu, morreu, foi até as regiões inferiores da terra, resgatando assim toda a autoridade. Ele ainda ressuscitou, transferiu essa autoridade aos homens e hoje está assentado em um trono de glória.

Há duas grandes características que se espera de um rei. E o Rei dos reis expressa tais características com maestria. Refirmo-me a misericórdia e autoridade.

1 - Autoridade
No Sermão do monte, Jesus demonstra a autoridade de Suas palavras.
“Ouvistes o que foi dito aos antigos […]. Eu, porém, vos digo…” Mt 5.21,22
“Também foi dito […]. Eu, porém, vos digo…” Mt 5.31,32
“Ao concluir Jesus este discurso, as multidões se maravilhavam de sua doutrina; porque as ensinava como tendo AUTORIDADE, e não como os escribas” Mt 7.28,29
Após demonstrar a autoridade do Seu discurso, Jesus desce do monte para revelar a Sua autoridade em ações milagrosas.
Jesus é o Rei que tem poder e autoridade para operações sobrenaturais.

2- Misericórdia.

# Misericórdia é um sentimento de compaixão, despertado pela desgraça ou pela miséria alheia. A expressão misericórdia tem origem latina, é formada pela junção de miserere (ter compaixão), e cordis (coração). "Ter compaixão do coração", significa ter capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente, aproximar seus sentimentos dos sentimentos de alguém, ser solidário com as pessoas.

Conceder misericórdia a alguém é perdoá-la pelo simples ato de bondade, apesar do outro não merecer o perdão.

Misericórdia Divina é Deus perdoar os pecados, apesar das faltas cometidas pelos pecadores. É a libertação do julgamento.

Nosso Rei Jesus nos chama a vivermos uma vida pautados e desfrutando desses dois aspectos. Mas não apenas isso, Seu desejo é que também possamos transmitir tais características diariamente.

A autoridade e a misericórdia nos respalda para a conquista, também garante nossa permanência no reino. São esses mesmos atributos que trarão a plenitude do Rei para nossas vidas.


Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.   Isaías 9.6

Prevalecendo no deserto.

Salmos 63:1-3

“O Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água;
Para ver a tua força e a tua glória, como te vi no santuário.
Porque a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarão.”

INTRODUÇÃO

·         Davi está no deserto e suas palavras revelam quem de fato ele é. O que de fato ele deseja.

o   “Ó Deus, tu és o meu Deus, eu busco a ti com afinco” (’elohîm ’elî ’attâ ’ashahareka). Essa é uma expressão de desejo de alguém que se vê privado daquilo que anseia

·         A água é um elemento essencial para a vida e no deserto ela é o item mais importante;

·         O deserto se caracteriza pela falta de vida, mas isso é resultado da falta de água;

·         O deserto tem o poder de nos mostrar:

o   Quem somos de verdade.

o   Quem de fato está perto de nós.

·         Se estou no deserto, como proceder nele? Como sobreviver no deserto?

1.      Respeitando as chuvas:

a.      Dt 11:11 “Mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas;”

b.      Parte da Nossa provisão de água para o deserto está na água que recebemos fora dele;

c.       Respeitar a chuva, é fazer bom uso das águas que dela provém;

                                                  i.      É comum só tomarmos providências quando a água acaba.

                                                ii.      Temos a tendência de desprezar aquilo que temos em excesso.

d.      Chuvas:

                                                  i.      Palavra;

                                                ii.      Discipulado;

                                              iii.      Louvores.

2.      Estar plantado:

a.       Jr 17:8  “Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.”

                                                  i.      Estar plantado, firmado. Fala de estar preso, ter raízes.

1.      Célula, família, igreja.

2.      Os plantados são equilibrados.

3.      Cavando novos poços:

a.      Números 21:16-18: “E dali partiram para Beer; este é o poço do qual o Senhor disse a Moisés: Ajunta o povo e lhe darei água. Então Israel cantou este cântico: Brota, ó poço! Cantai dele: Tu, poço, que cavaram os príncipes, que escavaram os nobres do povo, e o legislador com os seus bordões; e do deserto partiram para Mataná;”

b.      Israel está no fim de sua jornada.

                                                  i.      Arão morreu;

                                                ii.      Moisés viveu uma dura batalha, quando Deus o mandou “falar a rocha” e ele bateu nela.

                                              iii.      Era um deserto físico, espelhando um deserto interior.

c.       O povo cantou este cântico naquele lugar onde não havia água, mas apenas a projeção da expectativa de um poço. Também não é bonito, em Português. Em hebraico é pura poesia, com rima; tudo isso era rimado, no hebraico; era uma canção bonita.

                                                  i.      Brota, ó poço, dá a água da minha necessidade. Brota, ó poço, eu louvo ao Senhor porque, para mim, tu já és realidade. Em nome de Jesus.

CONCLUSÃO – Se tivermos o pleno entendimento de Deus, não morreremos no deserto, cantaremos nele e os poços jorrarão. 

                         

Arrependimento, a chave para o impossível.

# Deus libera uma sentença a Nínive e Jonas é o encarregado dessa mensagem.

Jonas: 1. 2. Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.
Jonas: 3. 3. Levantou-se, pois, Jonas, e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor. Ora, Nínive era uma grande cidade, de três dias de jornada. 4. E começou Jonas a entrar pela cidade, fazendo a jornada do dia, e clamava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. - Bíblia JFA Offline
# Nínive uma grande cidade com aproximadamente 120 mil habitantes.
# A sentença, era uma palavra de destruição. De juízo.
   - Muitas vezes, estamos lutando contra um juízo.
   - Nossa causa impossível pode estar debaixo de um juízo, uma sentença.
   - O que fazer então para alcançar esse impossível? Arrependimento.
       @ Jonas: 3. 5-10
# Características do arrependimento:
      - Mudança de direção.
      - Abrir mão de vantagens
      - Clamor a Deus ( clamor em unidade, potencializa o resultado)
# Jesus da testemunho dos ninivitas:
Mateus: 12. 41. Os ninivitas se levantarão no juízo com esta geração, e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui quem é maior do que Jonas. - Bíblia JFA Offline

A alegria do Senhor é a nossa força.

Neemias: 8:8-10

E leram no livro, na lei de Deus: e declarando, e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse. E Neemias (que era o governador), e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo, disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus, pelo que não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei. Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si, porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força.

INTRODUÇÃO

·         Deus é a nossa fonte, dEle devemos receber tudo que precisamos, inclusive a nossa força.

·         A “alegria do Senhor” é a nossa força. 

·         Sl 16:11: “Far-me-ás ver a vereda(os caminhos) da vida; na tua presença há abundância(plenitude) de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente.”

1.       O contexto histórico de Judá no período de Neemias.

a.      Jerusalém havia sido destruída por Nabucodonozor ( 586 aC);

b.      Neemias está cativo, assim como parte do seu povo.

                                                  i.      Ele serve ao rei Artaxerxes, na cidade de Susã, capital de inverno do império persa.

                                                ii.      Ele recebe a visita de seu irmão que estava em Jerusalém.

                                              iii.      Neemias busca informações de como estava Jerusalém. (Ne 1:2 – 4)

c.         Duas grandes comitivas haviam sido enviadas a Jerusalém antes de Neemias:

                                                    i.      Zorobabel - 538 a.C.,

                                                  ii.      Esdras - 458 a.C. ( 80 anos depois)- Destaca-se pela reconstrução do templo;

                                                 iii.      Neemias – 13 anos depois – Destaca-se pela restauração das muralhas de Jerusalém.  

1.        O templo restaurado fala de nosso novo nascimento;

2.        A restauração das muralhas e das portas de Jerusalém, fala da necessária restauração da nossa alma.

2.       Definindo força:

a.       Aquilo que é capaz de produzir ou acelerar movimentos;

b.      Aquilo que é capaz de oferecer resistência;

c.       Força também produz deformações em estruturas;

d.      Ver exemplo de um trem em movimento. Para parar esse trem, é preciso aplicar uma força maior, a isso chamamos resistência, do que a força aplicada para que ele continue em movimento.

                                                   i.      A simples falta de combustível, interrompe a força e o movimento desse trem. A alegria do Senhor é o nosso combustível.

3.       Definindo “A alegria do Senhor”:

a.       Gálatas 5:22   “O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade,  bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.”

                                                  i.      A alegria aqui destacada é um fruto, um resultado da ação do Espírito Santo em nossas vidas.

b.      Lucas 10. 17-20   “Voltaram os setenta com alegria, dizendo Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos submetem. Disse-lhes Jesus Eu vi satanás, como raio, cair do céu. Eu vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. MAS NAO VOS ALEGREIS PORQUE OS ESPIRITOS VOS SUBMETEM, ALEGRAI-VOS ANTES POR ESTAREM OS VOSSOS NOMES ESCRITOS NOS CÉUS.”

                                                   i.      Os milagres nos alegram, mas a alegria que nos fortalece é a de termos nossos nomes escritos no livro da vida. Mas a alegria verdadeira é fruto de um entendimento do que é “eterno”.

c.       Jo 16:22: “Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar” .

                                                  i.      Jesus começa a falar aos discípulos sobre Sua morte quando os discípulos se entristecem Ele afirma que quando eles o vissem novamente, depois da ressurreição, eles seriam tomados de tanta alegria que nada, nem ninguém poderia tirá-la deles.

d.      A palavra hebraica para alegria é “chedvah”, que vem de “chadah” e traz a ideia de “união”.

                                                  i.      Ou seja, a alegria é um campo de batalha espiritual, pois o cristão, quando está unido a Deus, exulta de alegria, ainda que em meio à tribulação.

                                                ii.      Se o inimigo conseguir tirar a alegria do cristão, ele quebra sua unidade com o Senhor. Ter alegria (chadah) é estar unido (‘achad) a Deus.

e.      Outra curiosidade é que, em hebraico, as palavras “alegria” (chadah), “união” (‘achad) e “enigma” (chiydah) possuem a mesma origem.

                                                  i.      Isso nos lembra o costume de Cristo de falar por meio de parábolas, atitude que irritou a muitos, mas trouxe força e esclarecimentos para aqueles que buscaram compreendê-las.

f.         Outra variação dessa mesma palavra, “cheder”, significa “quarto”:

                                                   i.      Fala de proteção -  (chadar) - cercado  de paredes.

                                                  ii.      Fala de intimidade e isolamento – Nossa alegria, quando verdadeira, não se baseia em pessoas, onde estamos e o que estamos fazendo. Se estivermos sozinhos, o autor da nossa alegria, o Espírito Santo de Deus está conosco.

CONCLUSÃO - A alegria do Senhor é nossa força!

O homem que está verdadeiramente em união (‘achad) com Deus possui alegria (chadah) porque tem a força de uma espada afiada (chadad). Em hebraico, os termos “união” (‘achad) e “afiado” (chadad) são semelhantes devido à ideia de que os dois lados da lâmina de uma espada se unem para formar uma ponta afiada. Dessa maneira, vemos que o cristão que se une a Deus é afiado como uma espada e forte na batalha, pois a alegria do Senhor é uma de suas armas de guerra.

Fontes de consulta:

Daniel Lopez

Jornalista e doutorando em Linguística na Universidade Federal Fluminense (UFF). É também professor universitário, tradutor e diretor do programa e ministério Desvendando o Original.

Livro: Verdades que transformam – Bispo Cirino.

Sabedoria. A base de uma vida de plenitude.

Objetivo: entender que uma vida de plenitude requer, uma vida edificada, estruturada. Não há como viver em abundância, se não temos estrutura para manter, para reter. Isso requer “sabedoria.”

INTRODUÇÃO

Pv 9:1: “ A sabedoria edificou a sua casa, lavrou as suas suas sete colunas”.
PV 1:7 9:1:  “Temor do Senhor é o princípio da sabedoria”.
“Sabedoria” é a palavra hokhmâ, cujo sentido é “ter orientação para viver bem”. Não é especulação ou sentimento. É prática.
É ter a capacidade de compreensão, observando as coisas já reveladas.
Rm 1:20: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem, pelas coisas que estão criadas, tais homens são por isso indesculpáveis;”
Sabedoria é uma unção que vem em consequência das influencias a que nos submetemos:
Provérbios 13:20: “O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído.( Se tornará mal – Rev e Atualizada)”
Vem dos valores que escolhemos seguir e admirar .
Salomão obteve mais sabedoria quando sua oração foi sábia e por questões sábias.

AS SETE COLUNAS DA SABEDORIA: Tiago 3.13-18

Tiago nos revela as 7 colunas da sabedoria

“Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura (1), pacífica (2), moderada (3), tratável (4), cheia de misericórdia e de bons frutos (5), sem parcialidade (6) e sem hipocrisia (7).

Primeiramente Pura: Pura = incorruptível.
Que não vende ou negocia seus valores.
Pureza, integridade de caráter é o ponto de partida.

Pacífica: a paz é a marca do filho de Deus.
Mateus 5.9: “A ira humana não opera a justiça de Deus.”
Paz = capacidade de reconciliação.

Moderada: moderação vem da humildade.
Alguém que quando provocado não reage, mas age com respeito e entendimento.
Efésios 4.26,27: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.Não deis lugar ao diabo.”
satanás sempre entra pela porta do descontrole.
O orgulho nos faz morder a isca da ofensa.

Tratável: Capaz de aprender.

Cheia de misericórdia e bons frutos:
Onde existir misericórdia sempre haverá bons frutos. Misericórdia fala do coração de Deus pelas pessoas.
É identificar-se com a necessidade alheia.
Capacidade de respeitar os momentos infelizes. Perdoar tem que ser um estilo de vida.

Sem parcialidade:
uma análise incompleta e tendenciosa das situações sempre nos leva a conclusões erradas.
Conclusões erradas nos levam a decisões injustas.
Quem se precipita, peca.

Sem hipocrisia:
hipocrisia é um dos piores venenos para a nossa vida;
COBRAR O QUE NÃO SE VIVE.
Não há nada mais inspirador que a força do testemunho.

Chamados para a vida eterna.

João: 6. 64. Mas há alguns de vós que não crêem. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. 65. E continuou: Por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido. 66. Por causa disso muitos dos seus discípulos voltaram para trás e não andaram mais com ele. 67. Perguntou então Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? 68. Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. 69. E nós já temos crido e bem sabemos que tu és o Santo de Deus. - Bíblia JFA Offline

INTRODUÇÃO
# Jesus se apresenta e muitas pessos o seguem. Alguns tornam-se Seus discípulos.
# Jesus faz diversos milagres:
   - Transforma água em vinho;
   - Cura um homem que estava enfermo a 38 anos. ( tanque );
   - Transforma 5 pães e 2 peixes em alimento para mais de 5000 pessoas.
   - Anda sobre o mar indo ao encontro dos Seus discípulos.

As multidões aparecem, reconhecendo Jesus como profeta( 6.14), rei (6.15), mestre(6.25)

1- Jesus endurece o teor do Seu discurso:
# João: 6. 27. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo. - Bíblia JFA Offline
# Jesus começa a apresentar aos discipulos o conceito de vida eterna.
# Jesus afirma que alguns não creem.
# Alguns discipulos voltaram para trás.
     - Porque estavam mais interessados em si mesmos.
     - Porque o ensino da eternidade, não pôde superar os conceitos aprendidos ao lono de suas histórias

2 - A pergunta de Jesus aos  Seus 12 discípulos- E vocês?
# Jesus estava dando a eles a oportunidade de escolherem. Retornar ou seguirem adiante.
     - Constantemente Jesus nos pergunta, e vocês?
     - Diante de algumas conquistas, enfrentamos provações. Estão nos perguntando e vocês?

3 - A resposta de Pedro - " Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna."

# Senhor - Ele reconhece Jesus como Senhor.
   - Não é apenas mestre, rei(terreno), profeta.
   - Ele reconhece que não há outro Senhor.

# Ele reconhece que só Jesus tinha:
   - Palavra - a palavra contrói caminhos, abre portas, estabece o mundo.
   - Vida Eternas:
          @ 1 Coríntios: 15. 19. " Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima."
          @ Vida eterna não se refere apenas a ir para o céu.
          @ Precisamos ter o entendimento de que nossas atitudes refletem eternamente.
          @ O que fazemos para Deus, fazemos para a eternidade.
          @ Quando perdemos o foco na eternidade, sucumbiremos.

Conclusão
Abandonar a Cristo é para aqueles que nunca o conheceram para a eternidade. Para coisas duradouras.

O que nos Move?

Essa postagem é uma releitura, fruto de uma ministração do Bispo Frank Guimarães, Bispo Estadual da Sara Nossa Terra de Alagoas. 

Como devemos decidir? 

·         Nós somos levados a decidir e viver nossa vida por sentimentos e emoções, como por conceitos ou ideias? 

·         Nossas decisões são sementes, muitas delas serão carregadas para o resto da vida. Sejam elas boas ou más.

Há pelo menos 04 vetores que direcionam nossas decisões:

·         Necessidades / desejos / vontade / Propósito

1 - NECESSIDADES - MUITOS SÃO MOVIDOS POR NECESSIDADES, TEMPO DE IGNORÂNCIA OU DE FRAQUEZAS, LOGO POSSUEM UMA POSIÇÃO DE ESCRAVOS.

Lucas 12:29-31: “Não pergunteis, pois, que haveis de comer ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque os gentios do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas. Buscai, antes, o Reino de Deus, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.”  

·         Ver exemplo de Jesus sendo tentado no deserto: “...nem só de pão viverá o homem...”

·         Nossa aparente necessidade pode esconder aquilo que realmente precisamos.

·         Comer, beber, Abrigo (casa), Aceitação, Companhias (amigos)

2 – DESEJOS:

1 Coríntios 6:12: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.”

·         Até onde devemos viver pelos desejos ou se devemos dar lugar a eles?

·         Até onde é sadio dar lugar aos desejos?

Desejo está associado à satisfação. Desejo aquilo que me satisfaz. Mas a minha satisfação vem por aquilo que alimento.

O domínio não vem apenas pela mão de ferro, vem também pelo desejo.

·         Paula Ramos, psicóloga e psicanalista especialista em atendimento infantil: “A criança não tem a capacidade de discernimento com o juízo crítico que o adulto tem. Se o adulto já é seduzido pelas propagandas, imagine a criança? A percepção delas vai sempre pelo lado emocional, e não costuma passar pelo racional, onde está o juízo crítico” enfatiza a.

O maior problema não está em desejar e sim no que estamos desejando e o que está alimentando nossos desejos.

Salmos 37:4: “Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração.”

·         Agradar-se do Senhor é estar disposto a qualquer coisa pelo amor de Deus; a não ter reservas quanto à palavra de Deus;

Desejos são reações emocionais a estímulos externos, ou seja, alguma coisa acontece fora de você que lhe causa uma reação. Você reage por instinto, não por Vontade. Muitas vezes reage CONTRA a sua Vontade, mas por desconhecimento, não consegue controlar isso.

3 – VONTADE:

Vontade é o seu potencial em busca de expressão.

·         Vontade é a sua capacidade de executar algo tentando se comunicar com você, com o objetivo de sair e mostrar o que ela sabe fazer.

Vontade são alvos ou objetivos que passam pelo nosso potencial de ser e de desenvolver.

Força de vontade:

·         Tem o poder de controlar, de intervir e subjugar todos os atos de fraqueza e as próprias paixões;

·         Freando seus ímpetos, desejos interiores e intemperados que, muitas vezes, nos atingem de forma inconsciente.

Romanos 8:1-2: “​Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.”

Logo precisamos nos conhecer, VC SE CONHECE?

Viver movido por vontades demanda autoconhecimento, isso é bom.

4 – PROPÓSITOS:

Filipenses 3:13 ARC : “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,”

Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”

Você  conhece a Vontade de Deus na sua Vida? Isso se chama Propósito, isso tem o poder de nos Mover.

AMAR A DEUS, O SEGREDO PARA PERMANECER.

Romanos 8:18

“Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada”.

Nos versículos iniciais Paulo fala: 

Que não há condenação para os que estão em Cristo;

Que quem é de Deus, se inclina para as coisas do Espírito e que aqueles que se inclinam para a carne, vivem segundo a carne. Alimentando a carne etc. 

No versículo 18, ele encerra a questão atribuindo tudo isso ao termo “aflições”. Trata-se de algo que se restringe ao tempo presente, ao tempo em que estamos aguardando sua gloriosa vinda. 

AFLIÇÕES DO TEMPO PRESENTE

Aflições – Aquilo que nos rouba a paz. 

19.23: “... e não só ela (a criação), mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”.

Não se trata de algo eterno. Tem data para terminar.

Mas há um entendimento adequado que devemos ter diante das aflições. 

Paulo afirmou: “... Não podem ser comparadas com a glória”. 

Vejamos o exemplo dos medalhistas olímpicos: 

Se desistissem nunca saberiam a real importância de subir no pódio. 

Outras palavras fortes encontradas nesse capítulo: 

 19:26: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.”

As aflições muitas vezes são tão intensas que roubam de nós a capacidade de orar. De transformar nossa dor, nosso lamento em clamor. 

Nesse instante, o nosso Deus nos assiste, intercedendo por nós. 

Servimos a um Deus, que nos ama e nos assiste. 

19:31: “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

Ninguém pode se opor a você, se Deus for contigo. 

19:35: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?”

O amor de Deus, já está garantido a cada um de nós. 

Ninguém pode nos separar do amor de Deus. 

Ele já provou seu amor por nós. A cruz foi a maior prova disso. 

Amar a Deus é o segredo. 

19.28:  “E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. 

Essa não é uma promessa para aqueles a quem Deus ama. 

Deus ama todo o mundo, Jesus morreu por todos. 

Nem todos pode dizer isso. 

Quando amamos a Deus entramos numa rota onde “todas as coisas cooperam para o meu bem”.

CONCLUSÃO: 

O deserto para os comuns é uma sentença, para os que amam a Deus é a minha construção para uma nova etapa; 

Os gigantes para os comuns são como verdugos enviados para maltratar. Para os que amam a Deus, são certificados de que estou apto para prosseguir. 

Para Saul, Golias foi uma aflição que impediu seu progresso, para Davi, o mesmo gigante foi o que o promoveu.