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domingo, 25 de fevereiro de 2018

JESUS ESTÁ NA PORTA OU DENTRO DA CASA?


Apocalipse 3:20
20 Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.

INTRODUÇÃO
·         Esse é outro texto que usamos com muita abrangência para evangelizar. Não há erro nessa forma de uso, mas não pode ser restrita a esse aspecto.
·         Este mês estamos declarando portas abertas em nossas vidas, mas há uma porta que é nossa e que precisa estar aberta.

1.       Contextualizando:
·         Já no início de apocalipse, João escreve cartas a sete igrejas da Ásia. Parece que todo o conteúdo de apocalipse tem esse endereço, mas que dentro de todo esse conteúdo tem mensagens específicas para cada igreja.
·         Igreja = gr. Ekklésia = ajuntamento = convocação.
o   Trata-se de uma carta com endereço original para a igreja.
o   Isso reforça que os principais alvos das recomendações estavam na Ekklésia.
·         Teorias sobre as igrejas:
o   Que eram sete igrejas locais;
o   Que representam sete momentos da igreja;
o   Que tratam-se se situações futurísticas e que os textos acontecerão na integra.
o   Que as igrejas existiram mas que as características encontradas nos textos refletem em aspectos de todas as igrejas ao longo dos séculos.

2.       A igreja de Laodicéia:
·         A cidade:
o   Umas das mais ricas e prósperas da Ásia menor.
o   Foi destruída por um terremoto em meados de 60 dC, mas rejeitou orgulhosamente ajuda de Roma.  Apocalipse foi escrito em torno de 90 a 95dC.
·         14 E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
o   Princípio = Fonte. 
·         15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
o   Um grande desafio para essa cidade era a água. Eles tinham fontes de água morna. O que para a época era algo ruim.
o   Água morna era repugnante, tratada com enjoo.
o   Um viajante e necessitado não provava dessas águas por ser considerada desagradável:
§  A igreja de Laodicéia havia se tornado desagradável.
§  A indiferença os tinha conduzido à ociosidade;
§  Ao deixar de fazer algo por Cristo, a igreja se endureceu e estava satisfeita de si mesmo;
§  Não havia por parte da igreja uma posição firme quanto a sua fé.

o   Lembremos do que foi tratado na semana passada.
§  Minha confissão precisa estar alinhada com minha maneira de viver.

3.       Jesus está na porta:
·          “...Eis que estou à porta, e bato ...”
o   Porta = Impede acesso ao interior da casa ( coração).
§  Coração: Onde tudo é decidido.
·         “...se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta,...”
o   Ouvir a voz:
§  Precisamos reconhecer a voz para abrir a porta.
§  A duplicidade de Laodicéia se constituiu uma porta.
§  O que está em nosso coração que tem deixado Jesus batendo do lado de fora dele?
o   Somente quando escutarmos, seremos capazes de abrir a porta.

CONCLUSÃO
·         Das sete igrejas, Laodicéia é a única que não recebeu nenhum elogio.
·         Sua indiferença com a missão e com o propósito de Deus estava privando-os:
o   De ter Jesus do lado de dentro de sua casa;
o   De cear com Jesus. Essa ceia não se refere à ceia no céu, ou ao grande banquete das bodas do cordeiro. Ela representa a intimidade e comunhão com Cristo, que é o maior alimento que o homem pode ter em sua jornada terrena.

CONFISSÃO. A CHAVE PARA A ETERNIDADE.


“E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus.
Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.”

INTRODUÇÃO
·         Na década de 90, Russel Sheed, um grande teólogo falou sobre esse texto: “...este texto projeta uma nota de urgência na mensagem de Cristo, mostrando que é exclusiva na sua situação e nos seus resultados, que é eterna na sua duração e no seu propósito, e que é dogmática quanto ao caráter único e insubstituível da pessoa de Cristo. O cristianismo moderno, como tem sido superficial, está longe de arcar com as exigências dessa mensagem.”

1.       Contextualizando:
·         Esse texto é bem utilizado para apresentar o desafio de confessar a Jesus em um ato de entrega de vida. A conversão.
o   Não há erro nessa interpretação ou utilização. Mas seu contexto é bem mais abrangente.
·         Jesus faz essa declaração em um contexto em que aborda temas como:
o   A providência de Deus e a confiança que precisamos ter nEle;
o   A necessidade de sermos vigilantes:
§  Para servir;
§  Para sua vinda – arrebatamento.
o   Morte e perseguição.
§  O próprio Jesus estava diante de forte oposição e perseguição:
·         LC 11:53 “Quando Jesus saiu dali, os fariseus e os mestres da lei começaram a opor-se fortemente a ele e a interrogá-lo com muitas perguntas,”  

2.       O que Jesus estava alertando?
·         Lucas 12:11,12 : "Quando vocês forem levados às sinagogas e diante dos governantes e das autoridades, não se preocupem com a forma pela qual se defenderão, ou com o que dirão, pois naquela hora o Espírito Santo lhes ensinará o que devem dizer".
o   Seremos levados a situações de forte oposição;
o   Essa oposição pode ser gerada diretamente por nossa posição ou decisão de servir a Deus;
o   Poderemos sempre contar com o auxílio do Espírito Santo.


3.       A confissão:
·          “...todo aquele que me confessar ...”
·         Confissão do grego = Aliança, assentimento.
o   É a declaração constante de nossa aliança com Ele.
·         Aquilo que confessamos em público é o resultado do que estamos confessando em nosso interior.
·         Confessamos quando confiamos.
·         Confessamos quando falamos, mas confessamos também quando vivemos.
o   Nossa boca deve confessar, mas todo o resto também deve confessar.
·         Salmo 34: 19,22:
o   "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas... O Senhor resgata a alma dos seus servos; nenhum dos que nele confiam será condenado".
CONCLUSÃO
·         Nossa confissão diante dos homens fará com que Jesus confesse a nosso respeito diante de Deus e dos anjos.
·         Nossa confissão constante nos dará o poder e direção do Espírito Santo para vencer os desafios cotidianos.
·         Vivemos uma vida de desafios. Mas todos os desafios nos preparam para a maior de todas as vitórias. A ETERNIDADE.