“Se me
amais, guardai os meus mandamentos.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.”
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.”
·
Cronologicamente, esse texto está dentro
do discurso ou dos discursos de despedida de Jesus.
o
Jesus está preparando os seus discípulos
para a sua ausência física;
o
Os discípulos passariam pelos momentos
mais difíceis de sua curta jornada com Jesus. Mas eles não o veriam mais. Eles
não teriam como recorrer a Jesus.
·
O evangelho de João:
o
Coube a João a percepção e compreensão do
termo traduzido para “consolador.”
1. Quem é João?
·
Um dos discípulos de Jesus. Destacado por sua
proximidade.
o
Jo.13.23 “Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava
reclinado no seio de Jesus.”
·
Citado sempre com Pedro e Tiago. Era daqueles
capaz de ouvir das angustias de Jesus.
o
Mc
14:33,34: “E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a
João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
E disse-lhes: A minha alma está profundamente
triste até a morte; ficai aqui, e vigiai.”
2. “outro Consolador”
a. Outro = (grego) Allos:
i.
Do mesmo
tipo
ii.
Aqui se
estabelece um paralelo entre o que Jesus representa para os discípulos e Aquele
“outro” que viria.
1. A
diferença era que o “outro” não estaria limitado pela forma corpórea de Jesus;
3. Consolador = (grego) parákletos
a. A origem da palavra: Junção de duas palavras gregas “Para” (ao lado de) e “Klētos”
(chamado), literalmente seria “aquele
que é chamado para andar lado a lado”.
b. Significados da palavra:
i.
Consolador:
1.
Que traz consolo, conforto.
2. Que
tem sensibilidade para isso.
ii.
Advogado:
1.
Termo usado para designar os advogados da época.
·
Pessoas que gratuitamente defendiam outros diante dos
acusadores.
·
Tais advogados, segundo o direito romano, deveriam ser
totalmente íntegros e irrepreensíveis diante da lei.
2.
João
atribuiu a Jesus esse mesmo termo.
a.
A
Bíblia é a nossa constituição. É nosso manual de direitos e deveres.
3.
Intercessor:
a.
Não
sabemos orar adequadamente. (Rm 8.26)
iii.
Conselheiro:
1.
Orienta;
a.
Para o
bem;
b.
Jo 14.17 “O Espírito de verdade...”
iv.
Encorajador:
1.
Sua ação nos impulsiona. (dynamos) Poder.
2.
Encoraja diante de nossas fraquezas( internamente)
3.
Encoraja diante dos desafios (externo)
4.
Ele nos encoraja porque “testifica” de que somos em Deus.
CONCLUSÃO:
·
Precisamos desenvolver o
hábito de nos relacionarmos com o Espírito Santo.
·
Algumas de suas
características atuam no campo de nossa percepção:
o
Sua voz;
o
Seu toque – Seu abraço;