Romanos 8:18
“Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada”.
Nos versículos iniciais Paulo fala:
Que não há condenação para os que estão em Cristo;
Que quem é de Deus, se inclina para as coisas do Espírito e que aqueles que se inclinam para a carne, vivem segundo a carne. Alimentando a carne etc.
No versículo 18, ele encerra a questão atribuindo tudo isso ao termo “aflições”. Trata-se de algo que se restringe ao tempo presente, ao tempo em que estamos aguardando sua gloriosa vinda.
AFLIÇÕES DO TEMPO PRESENTE
Aflições – Aquilo que nos rouba a paz.
19.23: “... e não só ela (a criação), mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”.
Não se trata de algo eterno. Tem data para terminar.
Mas há um entendimento adequado que devemos ter diante das aflições.
Paulo afirmou: “... Não podem ser comparadas com a glória”.
Vejamos o exemplo dos medalhistas olímpicos:
Se desistissem nunca saberiam a real importância de subir no pódio.
Outras palavras fortes encontradas nesse capítulo:
19:26: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.”
As aflições muitas vezes são tão intensas que roubam de nós a capacidade de orar. De transformar nossa dor, nosso lamento em clamor.
Nesse instante, o nosso Deus nos assiste, intercedendo por nós.
Servimos a um Deus, que nos ama e nos assiste.
19:31: “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
Ninguém pode se opor a você, se Deus for contigo.
19:35: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?”
O amor de Deus, já está garantido a cada um de nós.
Ninguém pode nos separar do amor de Deus.
Ele já provou seu amor por nós. A cruz foi a maior prova disso.
Amar a Deus é o segredo.
19.28: “E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.
Essa não é uma promessa para aqueles a quem Deus ama.
Deus ama todo o mundo, Jesus morreu por todos.
Nem todos pode dizer isso.
Quando amamos a Deus entramos numa rota onde “todas as coisas cooperam para o meu bem”.
CONCLUSÃO:
O deserto para os comuns é uma sentença, para os que amam a Deus é a minha construção para uma nova etapa;
Os gigantes para os comuns são como verdugos enviados para maltratar. Para os que amam a Deus, são certificados de que estou apto para prosseguir.
Para Saul, Golias foi uma aflição que impediu seu progresso, para Davi, o mesmo gigante foi o que o promoveu.